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Biscoito da Sorte
Aceita um biscoito da sorte? É só clicar e descobrir a surpresa que tem dentro dele pra você!
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Fúcsias oleosas fluem como rio no rosto abaixo
Núpcias tão gostosas como não se viu, meu gosto, eu acho
Casamento complacente foi entre Flor e homem
Tormento estridente, no ventre, e dor somem.

O quinto é a Flor banhando-se na chuva
Eu sinto minha dor virando-se na curva
Ternura: água macia que cai do firmamento
Já cura a mágoa e mania de “ai, que sofrimento”.

O sexto é, aqui, o sol que já raia amarelo, carmine
Contexto do si bemol que espraia Marcelo Garbine
Os raios que brilham e secam a ímpar Florzinha
Lacaios se humilham e pecam por coisa tão minha.Clicando aqui, você lê a poesia completa
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Foi uma dessas pessoas que começou a interessar-se por mim. Ela era descompromissada e queria continuar sendo. Amava ser livre. Nada mais natural que alguém assim manifestasse um certo affair por quem fosse solto e descompromissado.

Levei-a ao meu apartamento e curti o fim daquela tarde de outubro de 2004. Só que mal os semens foram assassinados pelo estancamento do tubo de látex, ela tirou o celular do bolso para solicitar o serviço de um taxista. Eu fiquei lá, olhando para o teto, sem entender direito o que ocorrera. A beleza da moça era deslumbrante e despertara o poeta adormecido. O néscio de plantão fez uma música em sua homenagem e procedeu a sua gravação num estúdio.

– Desculpe-me, eu me enganei com você. Não sabia que você era tão sensível...

"Cuem, cuem, cuem, cuem..."

Apaixonei-me pela pessoa errada, ela só queria transar. Que patacoada!

E a solitude das maratonas cinéfilas deixaram de ser aprazíveis. O prazer extraordinário custou-me o sossego das alacridades garantidas.Clicando aqui, você lê o texto completo
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Minha mãe, relatou a história da minha asneira estúpida pro escritor.

O rosto de Brenman corou-se de satisfação com o deleite da narrativa. A menininha de seus olhos pulou de alegria no interior de seu globo ocular e ele mandou essa:

– Que causo genial! Vou contar pra todo mundo! Quá… quá… quá… quá… quá!

Ele rachou o bico pra valer! E completou:

– Seu filho deve ter pensado: "Nossa! Que telefone baratinho!".

A partir de então, o senhor Ilan Brenman comenta sobre a minha peripécia em todas as suas conferências. Isto é uma honra pra mim!

Está certo que eu virei um personagem bizarro, motivo de chacota pra entreter o público e deixar o ambiente mais leve, possibilitando que Brenman utilize-me como piada, antes de enveredar por assuntos realmente sérios. Divertindo-se às minhas custas, a plateia queda-se mais receptiva à explanação do orador. Mas que se dane, bicho! Estou orgulhoso e pronto!Clicando aqui, você lê o texto completo
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Rosto gostoso de enxergar
Gosto relvoso no sonar
Detectei sua voz na multidão
Semblante ímpar, dentre mais de um milhão.

Quem tá na minha frente é você
Arregalo os olhos pra crer
Que é mesmo forte luz do clarão: raio
Desmaiar de uma louca emoção: caio.

Quando você vai voltar? Maio
Duas letras pra pegar: A e O
A de amor num bonito mar que espraio
O de ouvir no sonar: "Já chego aí, o!"
(Trecho da transcrição da fala do filme "Quando maio chegar...")
Clicando aqui, você assiste ao filme
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Torrado pelo sol

Escuto um rouxinol

Que leva à hipnose

E faz que eu ouça vozes.




Eu ouço vozes

Que me dizem: "vai"

Eu ouço vozes

Que de dentro sai.Clicando aqui, você ouve a música e assiste ao clipe
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Convertido desde a adolescência ao budismo, conservava o hábito de não se preocupar muito. Não supunha diálogos e raramente elaborava conjecturas. Somente quando posto frente a frente com as situações era que ele decidia como agir. Nas raias da virilidade recém-adquirida por quem acaba de adentrar a casa decimal balzaquiana, o rapaz atribuía à razão de sua serenidade frequente as constatações elementares que simplificam a vida de qualquer ser humano, como a conclusão que não adianta tentar antever as casualidades, afinal as coisas sempre ocorrem de modo distinto das dúzias de hipóteses que conseguimos formular.

Talvez, seja este um dos principais propósitos que o levou a não engrandecer a estranheza por não se sentir familiarizado com a fisionomia dos agentes de segurança que guardavam a entrada da empresa em que trabalhava. Possivelmente, também era este o motivo pelo qual ele tinha tantos amigos. As pessoas estimavam-no porque ele exalava tranquilidade.
Sentado à mesa de reunião, a priori, não identificava congruência nas construções verbais de seus pares, entretanto, seu modo taciturno de ser, proporcionava-lhe tempo hábil para unir as peças do mosaico e, ao chegar a sua oportunidade de fazer uso da palavra, já conhecia o contexto a respeito do qual deveria explanar.Clicando aqui, você lê o conto completo